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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Luz, luz essa que invade minha mórbida vida quando assim se esvai...

Lutei todos os dias como se fossem os últimos, mas qual a medida certa?



Dias e dias deixastes de ser para ser nós e mesmo que explicações surgissem de minha vaga memória vã nada poderia assim explicar as certezas ideologias que atestam as coisas supérfluas e eu não quero mesmo entender.

Posso estar caminhando entremeio a multidões e esperar apenas por um olhar.

Olhar que vejo sempre em meus sonhos que de tão sonhos, esqueceram-se de realizar.

Ah! Mas se todos os gritos fossem ouvidos me internariam como louca, doente mental insensata,

infernal... Visões surgem,... As previsões são tão certas, poderia dizer o que prestes acontece, mas hoje não, hoje realmente não sei, e o dia termina, não está aqui, se não, aqui! na parte mais sólida de todo meu ser.

Olho através da janela; Os orvalhos do jardim parecem dançar uma musica mágica...

Há aparentes rostos felizes, que alegria!,Poderia ser tão feliz quanto ou já que para mim parece ser algo tão distante; Essas sensações poderiam ser menos simbólicas; hipócrita eu poderia ser se não estivesse a dizer.

Posso dizer que meu limite ainda não es esse e que ingrata também não sou.

Posso dizer que a morte é misteriosa, mas a vida é um labirinto.

Posso dizer que depois da chuva vem o sol, ou não.

Posso dizer também que uma arvore fica cheia de frutas no outono e no inverno se desmazelam, caem em depressão.

Posso dizer que a vida é única e única em cada milhares de seres.

Posso dizer que ninguém vem para nada e que o nada pode ser uma questão de vida.

Posso dizer que os "porquês" de tudo estão na intensidade, mas quem teria ouvidos para bater?

Posso dizer-lhes tantas coisas, e muitas coisas a muitos, cujo estariam sem muito tempo para sentir.

Posso dizer que a espada que me corta é a mesma que insiste em mostrar que há vida e que para isso existe a dor.

Posso dizer que para todo e qualquer, existem sacrifícios e quais poderiam ser distinguidos?

Ahhh, como gostaria de sentir teus lindos lábios doces sua pele branca e macia, pálida e tenaz, cada parte do seu corpo que percorreria seria como um novo paraíso de tempestades cintilantes; seus olhos claros, que me desnudaria de uma forma imprescindível; Arrancaria-me suspiros o leve toque de suas mãos; A sua voz baixa, aguda, voz tremula de desejos... Sei que estou em todo teu ser assim como está em cada parte de mim e jamais morreria mesmo com a minha morte, não sabes, mas já es meu silêncio que é onde estão guardadas as palavras de peso perpétuo destinadas só a ti!

Eu poderia não estar mais aqui hoje e nunca teria sido tão feliz quanto, porque nada poderia me alimentar apenas do que posso absorver-te; e se algum dia me perdi , mas uma vez soube que todos os caminhos sempre me levarão a você!

Um comentário:

Iara De Dupont disse...

Adorei teu blog, está lindo ! Se puder me visite, http://sindromemm.blogspot.com